
As doenças cardiovasculares seguem como a principal causa de morte no mundo e atingem de forma expressiva as mulheres. Estudos indicam que, além de apresentarem sintomas diferentes dos homens, elas estão mais expostas a fatores como alterações hormonais, histórico familiar e hábitos de vida, que influenciam diretamente o risco de Acidente Vascular Cerebral (AVC) e outras doenças do coração.
O cardiologista Marcelo Bergamo destaca que a prevenção deve começar o quanto antes. “Bons hábitos sempre serão recomendados em qualquer faixa etária, e as mulheres devem cultivá-los de forma regular para evitar problemas futuros”, afirma. Segundo o médico, esses cuidados não impactam apenas a saúde cardiovascular, mas também o sistema osteomuscular, já que as mulheres têm maior risco de desenvolver osteoporose, osteopenia, fraturas e perda de massa muscular.
O especialista reforça que a atenção deve ser ainda maior nos casos de hipertensão arterial. “Quando a mulher tem pressão alta, é necessário um controle mais rigoroso, que pode envolver mudanças no estilo de vida ou o uso de medicação”, explica. Ele ressalta que, após eventos como um infarto, o uso contínuo de medicamentos para controle da pressão costuma ser indispensável.
Adotar hábitos saudáveis, como praticar atividade física regularmente, manter uma alimentação equilibrada, controlar a pressão arterial e realizar exames médicos periódicos, é fundamental para proteger o coração e reduzir o risco de AVC e outras doenças cardiovasculares ao longo da vida.
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