A Língua Brasileira de Sinais (Libras) é reconhecida oficialmente no Brasil desde 2002, pela Lei nº 10.436, mas ainda há desafios para garantir sua presença plena no ambiente escolar. Especialistas defendem que o ensino de Libras deve começar nas séries iniciais do ensino fundamental, como forma de promover a inclusão verdadeira dos estudantes surdos e fortalecer a comunicação entre todos os alunos.
O pedagogo Sidney Lima, especialista em Libras e Educação de Surdos, explica a importância de trazer a língua de sinais para a base do ensino. “Ter Libras na educação básica é fundamental. Hoje, a lei obriga o ensino de Libras nas universidades, mas são apenas 60 horas de disciplina, o que não é suficiente para a pessoa realmente aprender. Já as crianças têm uma facilidade enorme para aprender, e quanto mais cedo o contato, mais natural se torna a inclusão.”
Sidney também relata como o ensino de Libras transformou sua sala de aula. “Eu ensino Libras para todos os meus alunos, e eles aprendem com muita facilidade. Assim, conseguem se comunicar com os colegas surdos sem depender apenas do intérprete. Isso é inclusão de verdade. Quando todos aprendem Libras, a criança surda passa a participar das atividades, brincar e se expressar como qualquer outro aluno.”
Incluir Libras desde cedo é romper barreiras de comunicação, estimular empatia e promover uma convivência mais justa e acolhedora nas escolas. O aprendizado compartilhado é o primeiro passo para uma sociedade realmente inclusiva.
🤟 QUER SABER MAIS SOBRE INCLUSÃO E EDUCAÇÃO? OUÇA O FIQUE POR DENTRO NA 94FM!
