A ciência mostra que o coração não depende apenas de cuidados físicos, mas também emocionais. A solidão e a falta de convívio social podem aumentar o risco de infarto e até de AVC. O cardiologista Marcelo Bergamo destaca que, além da vida social ativa, hábitos saudáveis são essenciais para proteger o coração.
Segundo o especialista, é importante manter uma alimentação equilibrada, rica em frutas, verduras e peixes, evitando frituras e excesso de sal. Praticar atividade física regular, mesmo uma caminhada de 30 minutos cinco vezes por semana, já traz grandes benefícios. Também é fundamental não fumar, evitar o consumo excessivo de álcool, controlar o estresse e manter o peso adequado.
Marcelo Bergamo ressalta ainda que o isolamento social tem impacto direto no organismo. Pessoas socialmente isoladas têm 29% mais risco de desenvolver doenças cardíacas e 32% mais risco de sofrer um AVC. “O isolamento aumenta a pressão arterial, acelera o ritmo do coração e pode causar inflamações nas artérias. A boa notícia é que é possível combater isso cultivando relacionamentos, participando de atividades sociais e buscando ajuda profissional quando necessário”, explica.
Cuidar do coração é também cuidar dos laços que nos mantêm vivos.
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