A INTELIGÊNCIA ARTIFICIAL TEM TRANSFORMADO A FORMA COMO AS PESSOAS SE RELACIONAM COM A TECNOLOGIA. APESAR DE FACILITAR TAREFAS DO DIA A DIA, O TEMA DESPERTA DEBATES IMPORTANTES SOBRE SEUS IMPACTOS E LIMITES. NESSE FIQUE POR DENTRO, O PROFESSOR RONEI CHIMENEZ MARTINS, DA UNIVERSIDADE FEDERAL DE LAVRAS E COORDENADOR DO NÚCLEO DE ESTUDOS EM INTELIGÊNCIA ARTIFICIAL APLICADA À EDUCAÇÃO, EXPLICA A ORIGEM DA IA E RESSALTA QUE ELA AINDA ESTÁ LONGE DE ALCANÇAR A COMPLEXIDADE DA MENTE HUMANA.
SEGUNDO O PROFESSOR, A INTELIGÊNCIA ARTIFICIAL SURGIU HÁ MAIS DE 50 ANOS, A PARTIR DE ESTUDOS MATEMÁTICOS QUE BUSCAVAM SIMULAR O FUNCIONAMENTO DAS REDES NEURAIS HUMANAS. O OBJETIVO INICIAL ERA RECONHECER PADRÕES, COMO NÚMEROS, ROSTOS OU PLACAS DE VEÍCULOS. COM O TEMPO, ESSES SISTEMAS EVOLUÍRAM E PASSARAM A INTERAGIR EM LINGUAGEM NATURAL, SIMULANDO CONVERSAS HUMANAS. NO ENTANTO, RONEI MARTINS DESTACA QUE A IA NÃO POSSUI CONSCIÊNCIA, SENTIMENTOS OU SABEDORIA — ELEMENTOS ESSENCIAIS DA INTELIGÊNCIA HUMANA.
O PROFESSOR ALERTA QUE A IA NÃO ACOMPANHA A REALIDADE EM TEMPO REAL, POIS SUAS RESPOSTAS SE BASEIAM EM DADOS JÁ TREINADOS. ISSO SIGNIFICA QUE ELA DEPENDE DA SUPERVISÃO E ORIENTAÇÃO HUMANAS. SEGUNDO ELE, A TECNOLOGIA PODE SER COMPARADA A UM PILOTO AUTOMÁTICO DE AVIÃO: AJUDA NA CONDUÇÃO, MAS QUEM TOMA AS DECISÕES CRÍTICAS É SEMPRE O PILOTO HUMANO. RONEI REFORÇA QUE É PRECISO ENTENDER E ESTUDAR A IA PARA UTILIZÁ-LA DE FORMA CONSCIENTE E RESPONSÁVEL.
ELE TAMBÉM CHAMA ATENÇÃO PARA O USO INDISCRIMINADO DA TECNOLOGIA. A IA JÁ É CAPAZ DE CRIAR TEXTOS, IMAGENS E ATÉ PODCASTS EM POUCOS MINUTOS, MAS ISSO NÃO SUBSTITUI O TRABALHO HUMANO. O VALOR SOCIAL E ÉTICO DO CONTEÚDO AINDA DEPENDE DA AVALIAÇÃO DAS PESSOAS. O PROFESSOR ALERTA QUE, SE O USO DA IA NÃO FOR BEM CONDUZIDO, O FUTURO PODE SER PREOCUPANTE — ASSIM COMO ACONTECEU COM O MAU USO DAS REDES SOCIAIS.
A INTELIGÊNCIA ARTIFICIAL PODE SER UMA GRANDE ALIADA, DESDE QUE USADA COM RESPONSABILIDADE E SUPERVISÃO. ENTENDER SEUS LIMITES É ESSENCIAL PARA GARANTIR UM FUTURO TECNOLÓGICO MAIS SEGURO E HUMANO.
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