O Dia do Voto Feminino, celebrado em 3 de novembro, marca um dos maiores avanços da cidadania e da democracia no Brasil. A data relembra a conquista histórica das mulheres que, com coragem e persistência, garantiram o direito ao voto em 1932. A comemoração é também um lembrete de que a luta por igualdade e representatividade continua.
A delegada e vereadora doutora Ana Paula Santana de Rezende Arruda destaca o significado desse marco histórico. Segundo ela, o voto feminino não representa apenas uma lembrança do passado, mas um convite permanente à participação ativa das mulheres na vida pública. “Quando o dia 3 de novembro foi incluído oficialmente no calendário nacional, o país reafirmou o valor da presença feminina nas decisões políticas e sociais. Essa conquista é um símbolo da cidadania como um todo”, afirma a delegada.
Ela também comenta os desafios que ainda precisam ser superados. “Hoje, o direito de votar está consolidado, mas ainda é preciso garantir que as mulheres sejam realmente ouvidas e respeitadas. Persistem barreiras culturais, desigualdade de oportunidades e até violência política de gênero, que tenta silenciar vozes femininas. É essencial transformar o voto feminino em uma força efetiva de participação e decisão”, reforça.
Para que mais mulheres ocupem espaços de poder, doutora Ana Paula Arruda defende ações práticas, como educação política desde cedo, incentivo à liderança feminina e garantia de segurança e respeito na vida pública. “A democracia só é plena quando reflete a diversidade da sociedade. E é no município, no cotidiano das cidades, que esse protagonismo começa. Fortalecer o papel das mulheres é fortalecer a própria democracia”, conclui.
A conquista do voto feminino foi apenas o primeiro passo. Participar, decidir e liderar são agora os novos capítulos dessa história que segue inspirando gerações.
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